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Rio Grande do Norte/Brasil, Brazil

sábado, 17 de dezembro de 2011

OS REAIS EDUCADORES

Um real educador exerce sua cátedra por meio da sensibilidade. Como um radar, sonda a sala de aula de modo a identificar seus desníveis e dificuldades tanto coletivos quanto individuais, aclimatando-se a elas ao adequar seu modo de atuar conforme suas carências e especialidades. Tal qual, por óbvio, é elemento essencial à aprendizagem e ao bom rendimento da turma.
O real educador não trabalha de forma mecânica para com suas turmas, dando as mesmas aulas. Utilizando as mesmas abordagens e fazendo uso da mesma metodologia.
É exatamente da sensibilidade que vem a consciência de que não se encontra em um ambiente uniforme, cirurgicamente nivelado.(...)
Regido pela sensibilidade, o professor/educador constrói pontes, meios e ferramentas para suprir a deficiência de cada turma ou aluno- deficiência esta, frise-se, que está longe de significar incapacidade ou inferioridade intelectual. (...)
Se é a insensibilidade que leva à indiferença e retira a pecha de educador de qualquer professor, é o desamor que o leva a macular este nobre ofício ao agir de maneira diametralmente contrária às responsabilidades de um verdadeiro educador, enodoando sua classe ao agir com truculência e falta de profissionalismo.
Sem amor e sensibilidade, não é possível formar cidadãos condignos com seus deveres cívicos e com a função social de suas futuras profissões.
SEM AMOR E SENSIBILIDADE, NÃO É POSSÍVEL EDUCAR.

(Gustavo Henrique F. Barbosa/Acadêmico de Direito da UFRN)

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